domingo, 29 de novembro de 2020

Um lugar chamado Boipeba

 


Preparado(a) para sentir saudades?

Posso começar?

Então ok. 

Hoje vamos falar sobre uma ilha chamada Boipeba, localizada ao sul de Salvador, mas 400km antes de chegar a Ilhéus. Essa ilha é vizinha de uma outra, mais famosa, chamada "Ilha de Tinharé", onde está localizado o famoso destino turístico "Morro de São Paulo".

Boipeba é conhecida, mas nem tanto quanto Morro de São Paulo e no decorrer desse post levantarei algumas questões para reflexão sobre a natureza deste passeio e as razões pelas quais ele é menos badalado que os rolés no Morro de são Paulo (sim, em BH a gente fala rolé e nunca rolê).

Vamos lá!


Tava frio?

Nem pra quem mora em Dubai lá em Boipeba faz frio, ainda mais em janeiro... Mas é legal como a gente consegue manipular uma foto com o editor de fotos do Windows e tem essa percepção de frio, neve, quando era areia e muito sol... extremos que se encontram.

Bora!! 



Agora sim, né? Puro calor - do jeito que eu gosto!! Temperaturas no verão chegam em 40 graus com uma certa facilidade, mas como é uma ilha, venta bastante e isso ameniza o calor. O índice de radiação UV é bem elevado e é legal se proteger um pouco.

Bom, vamos seguir.

Eu não sei se tudo está ainda como nessas fotos porque elas foram feitas de 3 a 4 anos antes da pandemia de 2020, então pode ser que algo tenha mudado de lá pra cá.

Existem cinco formas de chegar a Boipeba.

1 - Vindo do sul da Bahia pela estrada (Ilhéus/Itacaré está a 400 km...)
2 - Vindo de avião fretado no aeroporto de Salvador (cerca de R$ 800/pessoa/trecho, com lotação mínima da aeronave)
3 - Vindo por Valença
4 - Vindo por Itaparica
5 - Saindo da marina de Salvador (costuma ser bem caro e muitos sentem mal nos 90 minutos de trajeto pelo mar)

Em Valença há um aeroporto que recebia até antes da  pandemia um voo semanal da Azul que saia de Confins e depois voltava direto para Confins. É um voo destinado a acomodar os passageiros da Azul Viagens visitando Morro de São Paulo. Costumava ser um voo caro, mas é uma tremenda mão na roda!!

Partindo de Itaparica, podemos seguir por estrada de carro, ou pegar um ônibus para Valença. 

Valença é o ponto onde iremos embarcar para Boipeba.

Lembrando que se já estamos em Itaparica, podemos ir ao Templo da Eubiose, participar das atividades e depois seguir 3 horas de estrada até Valença, de ônibus. É o que fizemos:


Terminal marítimo e rodoviário de Itaparica - fica no mesmo cais onde se pega o ferry boat vindo de Salvador (que é diferente da lancha rápida que vai até Vera Cruz).




Muitos horários de ônibus são coordenados para coincidir com os horários do ferry boat. Normalmente não é preciso comprar a passagem de Itaparica a Valença com antecedência, mas se o movimento for muito grande pode ser uma boa ideia.


Chegamos em Valença!! Não é um lugar muito bonito, mas é o ponto de onde partiremos para Boipeba. 

DICA: É importante pedir para o motorista do ônibus parar "perto do porto onde sai a lancha para Boipeba", porque senão ele vai te deixar na rodoviária e lá você terá que pegar um taxi para o terminal maritimo.



Valença é uma cidade do interior da Bahia que exibe os contrastes e cultura dessa região brasileira.



Existe um terminal secundário onde saem algumas lanchas e outro principal onde saem outras. Todas indo para Cairu, Boipeba e/ou Morro de São Paulo. Não sei até que ponto são transportes regulamentados, mas das duas vezes que fomos a travessia foi muito tranquila.

É importante dizer que mesmo para partida no "porto alternativo" é preciso estar no terminal marítmo principal, porque de lá que sai o ônibus que leva ao porto alternativo.





O acesso a Boipeba acontece através de lanchas menores, para 8 passageiros. O trajeto é pelo rio e dura cerca de 45 minutos.


Admito: na primeira vez que fomos eu fiquei um pouco preocupado. Não pela nossa segurança, mas porque a única vez que tinha andado de lancha foi em Natal/RN e a lancha pulava muito nas ondas e fiquei receoso da minha bagagem cair no rio.

E não, tenho zero receio de naufrágio, ainda mais numa lancha pequena navegando num rio.

Depois percebi que não precisava ficar receoso porque o trajeto é muito tranquilo na lancha e o ônibus pulava muito mais nas estradas esburacadas que passamos.


O passeio de lancha é bem legal. Achei muito interessante como os barqueiros conhecem bem o rio. Eu ficaria perdido rapidinho!!


Estamos chegando!!!

Nesse coqueiral da foto fica uma fazenda que possui uma pista de pouso, onde chegam os voos fretados vindos do aeroporto de Salvador (não foi o nosso caso).


Porto de Boipeba!!



Essas lanchas que fazem o transporte de pessoas e cargas entre Valença e Boipeba.

A ilha de Boipeba tem um monte de restrições de circulação de veículos, lotação e de construções. Por isso não existem veículos automotores na ilha, exceto algumas motos e tratores. Não há carros, não há nem mesmo ruas calçadas em quantidade suficiente para se andar de moto. 

É um lugar muito mais rústico, nesse sentido, do que Morro de São Paulo, altamente urbanizada e concebida para turismo de alta densidade, recebendo milhares de turistas por dia. Arrisco dizer que o tanto de turistas que chega por dia em Morro de São Paulo na alta temporada seja equivalente ao que chega em Boipeba numa semana inteira...

É uma filosofia mais rústica, mas que permite um contato direto com a natureza, o que não é mais possível em praias do litoral sul como Ilhéus ou Porto Seguro; ou do litoral Norte, como Praia do Forte ou Morro de São Paulo.


Não existe operadora de turismo que tenha pacotes para Boipeba, nem receptivo na Ilha.

Curiosamente há uma quantidade enorme de europeus na ilha, alguns passando semanas ou até meses lá. Interessante.

O perfil do turista costuma ser jovem adulto viajando sozinho ou em grupos pequenos (casais, grupos de 3 ou 4 pessoas).


Bem vindo(a) a Boipeba!


Numa das vezes que fomos a Boipeba, chegamos no dia de Iemanjá e a cidade estava toda decorada a caráter. Muito legal!



A cidade é muito pequena, mas possui os itens básicos à sobrevivência, como mercado, lojas  de roupas e farmácia. Creio que tenha um posto de saúde, há polícia, mas é tudo muito reduzido, porque a parte urbanizada é muito pequena comparada ao tamanho da ilha.


Ficamos hospedados, nas duas vezes que fomos, na pousada Frau Spring, de uma mineira chamada Christina Spring, que largou uma loja no shopping Quinta Avenida em BH para empreender em Boipeba. A pousada dela é altamente recomendada. Mineiros sabem tratar os outros bem; e mineiros sabem tudo de praia. ;)


Existem duas regiões em Boipeba:  a velha Boipeba e a "Boipeba". A velha Boipeba é esta região que mostramos até agora, onde fica localizado o cais e também a pousada da Christina.

Do outro lado da ilha existe um outro núcleo urbano, junto da praia de Moreré, possuindo outras pousadas e restaurantes, mas com uma infra estrutura mais reduzida do que na Velha Boipeba. Por outro lado, a velha Boipeba fica entre 1 a 2km da praia, no lado do rio. 



Reparou que o pote de açúcar está coberto com um filme plástico?


Não sei se todas as ilhas são assim, mas na Ilha de Boipeba, assim como em Itaparica, há uma quantidade imensa de moscas e pernilongos. A Christina é bem cuidadosa e cobre tudo com filme plástico, com o virol e com o ventilador, mas mesmo assim as moscas continuam por lá.


Duas histórias da pousada: na primeira vez que fomos, a Christina nos recebeu com um pão de queijo mineiro e um suco de maracujá, como boas vindas na pousada (essa fala minerês de verdade). Nós pedimos uma indicação de passeio, porque nunca vamos aos locais que viajamos com roteiro de atividades: ao chegarmos lá que descobrimos o que fazer. A Christina nos guiou através da ilha até a praia da Cueira e depois a de Moreré. Se não fosse por esta guia...

Segunda vez que voltamos na ilha, nos hospedamos novamente na pousada da Christina. Ao nos ver ela disse "uai, se eu soubesse que eram vocês tinha pedido pra vocês comprarem pra mim uns queijo no mercado central"!

Essa é das nossas.


Apesar de ser uma vila muito rústica, tem tv a cabo, wifi e ar condicionado na Pousada.

Não sei como as coisas funcionam do outro lado da ilha, mas acredito que pro lá também tenha wifi e tv a cabo porque atendem um público mais "premium", apesar de bem mais alternativo do que o da velha Boipeba.

Bom, vamos dar uma volta?


A maioria das ruas não tem calçamento. Existem dois modais de transporte na ilha: ou trator, ou mototaxi. E os dois andam nas ruas de terra, areia esburacadas da ilha. E nenhum dos dois tem linha regular, como eu explicarei a seguir.


Taí o "ônibus".


Esse transporte funciona da seguinte forma: o motorista cobra uma taxa pelo transporte, como se fosse um fretamento e os passageiros dividem o custo. Muitas vezes o pessoal fica esperando por mais de uma hora até chegar gente suficiente no ponto de embarque para o valor do fretamento ser rateado entre os passageiros.

Não existe linha regular.

Não existe horário do transporte.

É tudo combinado direto com o motorista, que vai da Velha Boipeba até a praia da Cueira ou Moreré e fica por lá até ter gente suficiente para voltar para velha Boipeba e assim por diante.


A lancha parece uma cama de hotel perto do tanto que esse trator balança nos buracos das ruas e caminhos de Boipeba, mas é uma mão na roda também.



Algumas vezes fomos andando a pé da velha Boipeba até a praia da Cueira. Isso dá uns 1,5 km andando em estrada de terra cheia de areia, debaixo do sol das 10h, que é mais forte que o 12h em BH. É uma paisagem lindíssima, lembra o sertão do norte de Minas e nem dá pra ouvir o barulho do mar. É muito legal, mas andar na areia quente pode machucar o pé se não usar o calçado correto.

E andar 1,5km na areia é parecido com andar 4 km no asfalto.




Lindas paisagens e caminhos que só alguém experiente na ilha consegue indicar.



Belíssima vegetação.



Essa é a foto original que postei no início desse post. 


O mar é tão sossegado que da distância em que essa foto foi tirada ainda não dá pra ouvir as ondas quebrando...


Chegamos!! Praia da Cueira (4km de extensão).



Um bom lugar para amarrar uma rede, não é mesmo?

E algumas barracas de praia já deixam a rede amarrada, basta deitar e relaxar.

Bom, a partir de agora vou comentar as fotos, elas foram tiradas em diferentes momentos e diferentes viagens que fizemos à ilha.

Duas coisas legais para nós eubiotas: 1 - essa ilha lembra muito a região de Goa na Índia, onde a "primeira Helena" cresceu. E na época em que ela morou lá (final do século 19), a sensação deveria ser parecida com a de estar em Boipeba: silêncio, sem poluição, sem barcos, sem carros, sem turistas conversando fiado.

É legal estar nesse local e tentar se imaginar lá em 1890, quando os Gêmeos Espirituais eram ainda crianças e quando iam à praia, iam a locais que guardam enorme semelhança com o que Boipeba é ainda hoje: uma natureza mais rústica, mas de uma beleza indescritível, onde o tempo parece que para e fica aguardando a gente voltar.

Nós sabemos que a Grande Fraternidade Branca poderia ter levado os Gêmeos a qualquer lugar do mundo para serem criados. Poderia ter sido Londres, Hong Kong ou Karachi, mas foi um em Salvador/Itaparica e a outra em Goa. E ambos viveram nesse tipo de local, correram, nadaram, brincaram e sonharam em locais assim.

Inclusive, o magnífico encontro de 24 de junho de 1899 aconteceu numa praia com esse tipo de vibração, uma vez que na época Salvador não era tão desenvolvida, nem tantos aviões voavam no céu, nem tantas luzes decoravam a Ilha de Itaparica como acontece hoje em dia.

Uma noite perfeita na Itaparica de 24/6/1899 devia ter um cenografia muito parecida com uam noite perfeita em Boipeba.... coisas para pensar.

A escolha de Salvador e Goa não foi arbitrária, todos sabemos disso. Mas à medida em que lá que ambos cresceram, é óbvio que foram influenciados pelo ambiente natural em que se desenvolveram. E isso inclui ecossistemas como os que ainda existem em Boipeba. É um ótimo lugar para pensar sobre este tipo de coisa.

2 - Quando JHS fala que para entender Shamballah devemos nos despedir de tudo que conhecemos, é um pedido difícil de atender. É complicado deixarmos de pensar ou sentir. Mas podemos fazer um exercício, num local calmo como Boipeba,  tentando deixar de lado tudo que nos preocupa, tudo que pensamos e achamos e nos concentrar no som das ondas, na brisa do mar e no som dos coqueiros.

É uma tremenda meditação e que favorece muito a compreensão do que o Mestre quis dizer ao se referir à despedida de tudo e todos para aqueles que vão a Shamballah.



Adivinha quais dias da semana estávamos em Boipeba? :)

Esse registro de viagem é o exemplo que eu dou: dia 31/1 saímos de BH pela manhã rumo a Salvador de avião e em seguida a Itaparica (de todas as Ilhas, a mais rica). Passamos dois dias na Ilha, indo aos rituais e visitando a ilha como está no post anterior. E de lá fomos a Boipeba e de Boipeba voltamos a Salvador, para passar a noite e no dia seguinte voltar para BH de avião.



Praia da Cueira


Praia de Moreré


Praia de Moreré, após a subida da maré (por volta das 15h).


Praia de Moreré, na baixa da maré (ao redor de 13h).


Ao longe estão os barcos que fazem passeio em Boipeba saindo de Morro de São Paulo. Toda essa região fica tomada pela maré alta na metade da tarde. A água é muito agradável no verão, comparável a um chuveiro doméstico bem aberto no modo "inverno".


Não é um cenário muito bom para um almoço?



Taí um dos nossos pratos favoritos: Moqueca de camarão com banana da terra, arroz, feijão, pirão, farofa e vinagrete. Até hoje eu lembro o gosto dessa moqueca e a sensação de almoçar num lugar tão lindo.
 


No caminho entre a praia da Cueira e Moreré existe um coqueiral muito bacana (ou seriam palmeiras?).


Praia da Cueira.


Praia de Tacimirim.


Praia da Cueira. Notou como as praias são hiper limpas?


Praia da Cueira. A água é um pouco mais fria que em Moreré. Comparável a um chuveiro com a chave em "verão".


Praia de Tacimirim.



Essa passagem marca a divisa enyre a praia da Cueira e Moreré. Na alta da maré não há como atravessar a pé nesta passagem.


Velha Boipeba à noite. 


Diversas opções de tapioca.


Na velha Boipeba há uma certa vida noturna na praça da cidade. Há barraquinhas vendendo drinks, tapioca e afins e também música ao vivo. É muito simples, mas muito acolhedor e o preço é bem legal.


Doce de leite + ervilha. Boa ideia?


Habitantes e turistas na velha Boipeba nas celebrações do dia de Iemanjá.



Arrocha!! Arrocha!! Até as 7 da manhã (literalmente). Perguntei pro pessoal e disseram que todo o equipamento veio de barco. Boipeba e Cairu estão numa realidade diferente da que a gente vive em Belo Horizonte, por exemplo. Por lá, o rio não é somente um amontoado de água fluindo de um lado pro outro: é o transporte, é o sustento, é a conexão com outros locais. Bem legal.


Eu não sou muito fã de Acarajé. Mas esse parecia bem legal.



Restaurantes e bares da velha Boipeba à noite.

Em Moreré também há vida noturna, mas como não hospedamos lá não sei dizer se é mais intensa do que a da velha Boipeba.


Não esqueça de levar um desses. Tem pernilongo a dar com pau na ilha.



Bom dia!!!


Bora conhecer a praia seguinte a Moreré, chamada Bainema!


A água é muito agradável. Mais quente que muito chuveiro por aí afora...


Moreré


Limite entre Moreré e praia da Cueira.



Um rapaz faz hamburger de lagosta na praia da Cueira. Acho que pagamos R$13.


Um hamburger de lagosta bem simples, mas bem feito.



Andar pela sombra, entrar no mar ou ficar sentado sentindo a brisa do mar? Eis a questão.


Eis a questão...


Ok, vamos para Bainema.


Praia de Bainema.


Praia de Bainema.


Praia de Bainema.


Praia de Bainema.


Praia de Bainema.


Saindo de Moreré a gente atravessa uns bosques até chegar em Bainema.

    
Caminho para Bainema.


Moreré, indo para Bainema.


Bora almoçar? No restaurante Paradiso fazem meia porção, que segundo eles dá "para uma pessoa comer". Eu e minha esposa comíamos com tranquilidade...


Restaurante Paradiso - Morere.


Piscinas naturais de Moreré. A água é quente, muito limpa  e as piscinas são muito rasinhas, sendo perfeitas para crianças.



A porta para o mar...


Caminhos de coqueiros (ou palmeiras?)


Praia de Bainema.


Praia de Bainema.


Praia de Bainema.


Praia de Moreré


Praia de Moreré


Praia da Cueira



De volta à velha Boipeba conhecemos o coco chopp do Tam. Ele usa uma serpentina dentro de uma caixa de gelo para fazer água de coco gelada.


Perto do cais na velha Boipeba existe um centro comercial com várias opções mais gourmet e premium como restaurantes, hamburguerias etc.


Centro comercial.


Centro comercial.


Centro comercial.


Velha Boipeba.


Bora voltar pra casa?

Nosso trajeto de volta: Boipeba (lancha) - Valença (ônibus) - Itaparica (ferry boat) - Salvador (táxi) - Aeroporto - BH/Confins.

Boipeba é um dos lugares que deixa a gente com muita saudade.

É um dos lugares que a gente usa como medida para comparar a beleza de outras praias, a pureza do ar, o silêncio e a experiência de andar pelas trilhas, ficar debaixo das palmeiras deixando o tempo passar, almoçar vendo uma combinação maravilhosa do verde do mar com o azul do céu.

Não existe (até onde eu saiba), nada que indique um Sistema Geográfico ligado a essa região, diferente do que acontece com Itaparica e com Nazaré (cidade vizinha a Valença). Mas há algo de muito especial na ilha, mesmo que seja pela sensação de estar longe do barulho e poluição das cidades, até mesmo de nossos próprios pensamentos.

O passeio em Boipeba costuma ser muito mais barato do que em Morro de São Paulo. É trabalhoso chegar até a ilha, mas gasta-se pouco para ir, para voltar  e para permanecer por lá. Vale a pena e dá saudade.

Espero que tenham gostado do passeio.