Hoje, dia 6/8/2018 fizemos a viagem Belo Horizonte - Barra do Garças pela Azul Linhas Aéreas. Por este motivo ontem não consegui escrever nada aqui no blog, pois ficamos o dia todo ou envolvidos com preparativos para a viagem, ou eu estava finalizando alguns trabalhos para enviar para clientes já que ficarei uma semana fora de casa, ou estávamos conversando com os familiares no almoço de domingo, ou fazendo nosso trabalho voluntário junto às crianças na Sociedade Brasileira de Eubiose. Normalmente eu não me preparo muito para viagens pois já viajei bastante quando fazia turnê com uma dupla sertaneja 10 anos atrás. De tanto fazer mala, desfazer mala, fazer checkin, checkout, sair de um lugar com sol e chegar em outro com chuva e logo em seguida seguir pra outro lugar etc a gente meio que perde o fascínio da viagem.
Viajar se torna algo como ir ao shopping center - você escolhe uma roupa ok no guarda roupa e vai. Não tem aquela preparação ao longo de dias ou semanas, escolher a dedo cada coisa que vai ou não levar, imaginar o que vai precisar ou o que não irá fazer a diferença e todas estas pequenas ações que algumas pessoas fazem antes de viajar. Pra se ter uma ideia, uns meses pra trás fomos viajar para uma semana na Bahia. E eu fiz a minha mala na hora de dormir. O voo era de manhã (tipo 9 da manhã) e era mais de meia noite eu olhando se tinha alguma roupa pra passar ou se levava as que estavam amassadas mesmo - levei 20 minutos para fazer a mala porque acabei passando uma ou duas blusas e chegando em Salvador descobri que não tinha trazido roupa suficiente e comprei algumas na C&A num shopping. Não tem aquela coisa de sair e olhar roupas novas ou coisas que raramente usamos em BH como protetor solar, óculos de sol, roupa de banho e esse tipo de coisas. Fica uma coisa meio simplificada, meio padronizada, por assim dizer.
Para essa viagem algo está parecendo diferente desde o início e isso é curioso. Ontem ficamos literalmente 3 horas na Decathlon olhando tênis e roupa para esta viagem. De uns meses pra cá tenho tido alguns problemas de articulação no joelho e resolvi comprar um tênis bem adaptado para trilhas e com excelente amortecimento para proteger meu joelho. Aproveitei e comprei umas calças para o passeio. E uma mini mochila. Minha esposa também comprou uma sandália para caminhada, umas roupas e uma mini mochila. Todo este "esforço de guerra" porque temos que vamos caminhar bastante nas trilhas aqui do Roncador.
Em Confins, tudo tranquilo!!
Bom, saímos de Confins pela manhã, tempo bem nublado e o voo até Goiânia foi super tranquilo. Tivemos um pouco de vento de proa em rota, o que balançou um pouquinho a aeronave. Quem tem medo de voar ficou assustado, mas não aconteceu nada demais e nem balançou tanto assim. O ônibus que eu pego na esquina da minha casa balança bem mais e ninguém acha esquisito. Me chamou à atenção a destreza das comissárias da Azul, carregando pelo estreito corredor da aeronave uma bandeja de sucos e refrigerantes enquanto o avião balançava. Se fosse eu teria derrubado tudo em alguém, pois minha destreza para este tipo de coisa não é exatamente uma das melhores. Na verdade de vez em quando eu fico apreensivo no avião, mas por outros motivos. Por exemplo hoje estamos com malas bem cheias como bagagem de mão e fico apreensivo "será que vou ter que despachar? Outro dia fomos nas Olimpíadas do RJ e meu receio era sair do aeroporto Santos Dumont porque falam tão mal do RJ que eu achava que seria parecido com a guerra civil da Síria, mas felizmente era mais sossegado do que o oriente médio.
Hoje o grande stress do voo para mim, além das bagagens, foi o curto tempo de conexão (cerca de uma hora), quando precisávamos almoçar no aeroporto. Será que encontraríamos um almoço bacana? Será que comeríamos a tempo? E realmente acabei almoçando meio rápido, mas isso não me fez passar mal. Hoje também foi a primeira vez que voei no ATR-72, um turboélice muito popular no Brasil. As pessoas morrem de medo dele porque tem asa alta e possui hélices ao invés do fan que os jatos normalmente têm. Porém é uma aeronave extremamente segura, confortável e confiável, mas mesmo assim as pessoas têm medo dela. Eu adorei. Achei o máximo a decolagem porque é um avião que ganha velocidade muito facilmente, mas sobe mais suavemente que os 737, por exemplo. Por mim o ideal seriam as duas coisas: acelerar rápido e subir mais agressivamente, mas na aviação comercial é tudo feito dentro do que foi especificado pelo fabricante (isso é levado muito a sério pelos pilotos) tendo em vista a maior segurança do voo.
O ATR-72/600
Apesar da janela embaçada, a paisagem é linda! E o voo mais suave que já fiz. É muito tranquilo.
Um casal que viajava conosco passou muito mal durante o voo, acho que porque são um pouco mais sensíveis às oscilações que uma aeronave leve como o ATR experimenta durante o voo. Em voo de cruzeiro, nivelado, a estabilidade do avião é chocante. Parece que estamos estacionados em solo com os motores acionados. Poucas vezes voei em jatos com tanta estabilidade, mas pode ser devido às condições meteorológicas desta região em relação ao que temos no sul, sudeste e nordeste, onde costumo voar mais frequentemente. Ao aproximar para o pouso visual (procedimento VAC), arremetemos e foi super tranquilo.
Diferente dos outros passageiros eu sempre quis voar num ATR para sentir como é e adorei. Também sempre quis saber como é uma arremetida e a de hoje foi bem mais tranquila do que a que o pessoal treina nos aeroclubes. Segundo o piloto, foi devido a uma mudança inesperada no vento, forçando-os a pousarem pela cabeceira oposta. Eu achei super legal porque de um ano pra cá tenho voado em simulador de voo e esta foi uma ótima aula prática de circuito visual e arremetida. :) Porém meus amigos que já estavam meio nauseados...
Ao sair da aeronave, estava bem quente. Em Belo Horizonte faziam 21 graus quando saímos de Confins. Chegamos aqui 4 horas mais tarde, fazendo 32 graus. A conexão em Goiânia foi ótima para adaptar o corpo porque lá já estava mais quente que BH, mas nem tanto. E assim a gente não sentiu tanto o impacto dessa transição para cá.
Ironicamente, somente a Azul Linhas Aéreas Brasileiras voa para o Sistema Geográfico do Roncador. (Barra do Garças, quinta cidade do referido Sistema). Ela (Azul) foi fundada por um americano meio brasileiro chamado David Neeleman, em 2008, Segundo JHS, a herança espiritual que caberia aos Estados Unidos foi integralmente transferida para o Roncador, em 1956, sendo assim o ponto de lançamento de uma nova civilização humana. Ainda ironicamente, Azul é a cor associada ao tattva Akasha e ao planeta Vênus, ambos tradicionalmente associados ao Quinto Sistema de Evolução, que tem o seu ponto de ancoramento material-humano... no Roncador, para onde uma empresa chamada "Azul" fundada por um americano-brasileiro e que tem em seu projeto ser "companhia aérea de bandeira do Brasil" voa. E cujo sobrenome Neel-man, New-man (trad: "novo homem") ou Neeleman faz lembrar o sobrenome famosa exploradora francesa (Alexandra David-Neel) que revelou ao ocidente, ainda que nem tão acertadamente, tantas coisas sobre a tradição espiritual tibetana, transferida tanto para Minas Gerais quanto para... Mato Grosso (Sistema Geográfico). Na verdade até uns anos pra trás uma empresa de táxi aéreo voava regularmente pra cá, chamada "Sete Linhas Aéreas" (7 Linhas...). Coisas pra se pensar bastante...
Continuarei no post seguinte.
Forte abraço!!
ARI.
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